Para Deise Zuqui, a necessidade de ser bem aceito em determinado espaço tem origem nos primórdios da espécie humana, período no qual só sobreviviam aqueles que eram chamados para conviver em grupos, e os demais, que não conseguiam a aceitação, eram deixados para viver sozinhos, e por isso morriam de forma mais rápida — seja por causa da fome, por ataques de animais selvagens, etc.
Contudo, a necessidade de querer ser aprovado em determinado grupo e ambiente ocorre até os dias de hoje. Porém, a verdadeira questão é: essa carência de aprovação é, de fato, algo que deve ser levado à risca nos dias de hoje? Se você quer saber mais sobre o assunto, basta ler esse artigo até o final e tirar as suas próprias conclusões.
Perigos do querer ser validado o tempo todo
Conforme pontua Deise Zuqui, existem alguns perigos a parte de querer agradar a todos o tempo todo, isso porque essa gentileza é uma máscara para o que o ser humano realmente quer dizer ou fazer. Para melhor exemplificar, basta imaginar que um colega de trabalho tenha pedido um favor que não está ao seu alcance, mas para não chateá-lo, você acaba aceitando.
Isso só demonstra que você coloca o bem-estar dos outros acima do seu, e cotidianamente se prejudica. E por causa disso, alguns sentimentos maléficos começam a fazer parte do seu dia a dia. Inclusive, você se sente mais saturado do que o normal, e apresenta sintomas como:
- Irritabilidade;
- Cansaço;
- Indisposição;
- Ansiedade.
Porém, existem algumas técnicas que podem te ajudar antes de agir por impulso na hora de querer agradar alguém, de forma que você priorize a sua saúde mental e as suas necessidades. Essas dicas, conforme comenta Deise Zuqui, podem ser praticadas como uma espécie de meditação a qualquer momento, de maneira que o seu bem-estar seja priorizado. Confira:
- Pensar nos prós e contras da situação
A primeira dica, conforme comenta Deise Zuqui, é refletir nos prós e contras sobre a necessidade de obter uma aprovação de alguém. Faça os seguintes questionamentos: “será que isso irá acrescentar algo em minha vida?”, ou até mesmo “se eu não fizer, terei alguma consequência grave?”. Dependendo das respostas, você pode ou não realizar uma ação.
- Refletir se você está disposto a fazer a ação ou só está querendo agradar
A segunda é bastante parecida com a primeira, porém, dessa vez, irá te ajudar a diferenciar um favor genuíno de um simples ato de querer agradar. Para isso, conforme assinala Deise Zuqui, basta fazer outra breve reflexão sobre o intuito do ato de você estar fazendo algo. Caso você perceba que as ações estarão voltadas ao contentamento de terceiros e não ao seu, cabe a você evitar.
- Fazer algo por livre e espontânea vontade
Em terceiro e último lugar, é sempre bom pensar que todos nós temos o livre arbítrio para realizar ou não alguma ação. Por isso, conforme comenta Deise Zuqui, de sempre a preferência para as questões mais sinceras e que você realmente quer fazer, e lembre-se: manter a si mesmo em primeiro lugar não é egoísmo, é uma necessidade.