JBS: A Carcaça Valorizada é na Verdade o ‘Filé Mignon’ do Mercado?
A JBS, empresa brasileira de alimentos, tem sido objeto de atenção dos investidores e analistas financeiros nos últimos anos. Desde sua estreia na Bolsa americana, a companhia tem sido tratada como uma “carne de hambúrguer”, mas, segundo a revista Barron’s, ela é na verdade um “filé mignon” que merece um valor de mercado mais alto.
A JBS foi listada na Bolsa de Nova York em 2017 e desde então tem fechado os dias com preços estáveis. A sua ação está atualmente cotada em US$ 14,30, o que dão à empresa dos irmãos Batista um valor de mercado de quase US$ 16 bilhões. Apesar da receita e do EBITDA (Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização) da empresa terem crescido mais que os dos concorrentes nos últimos cinco anos, a revista nota que a JBS está descontada e tem espaço para um re-rating.
Um dos principais motivos pelos quais a JBS é considerada uma “carne de hambúrguer” é a sua baixa valorização em relação aos seus concorrentes. A empresa negocia atualmente a 5,5x EVEBITDA (Lucro por Ação), contra 8x da Tyson Foods, outra grande empresa de alimentos dos EUA. Isso significa que os investidores estão pagando menos para cada dólar de lucro da JBS em comparação com outros concorrentes.
No entanto, a Barron’s destaca que a JBS tem uma perspectiva de crescimento sólido nos próximos anos. A empresa planeja investir US$ 5 bilhões em cinco anos para ampliar seu parque industrial e expandir suas operações nos EUA. Isso inclui a construção de uma nova fábrica de salsichas e a expansão das instalações de suínos da companhia.
Além disso, a JBS tem demonstrado disciplina na alocação de capital, investindo em crescimento e mantendo um dividendo atrativo. O CEO da Mason Capital, Michael Martino, que é comprador da empresa, destaca que os problemas de governança também foram resolvidos.
No entanto, para ajudar o mercado a enxergar essa oportunidade, a revista diz que a companhia tem que fazer um dever de casa. A comunicação com os investidores americanos é um ponto que precisa ser melhorado. O primeiro balanço divulgado pela empresa nos EUA foi confuso, com resultados apresentados tanto em IFRS quanto em US GAAP, e houve algumas falhas na divulgação das informações.
Em resumo, a JBS é uma empresa brasileira de alimentos que tem sido subestimada pelo mercado. Com uma perspectiva de crescimento sólido e disciplina na alocação de capital, a empresa merece um valor de mercado mais alto. No entanto, para alcançar esse objetivo, a companhia precisa melhorar sua comunicação com os investidores americanos e demonstrar sua capacidade de liderança no setor.
As notícias sobre a JBS têm sido frequentes nos últimos anos, mas é importante lembrar que a empresa tem um longo caminho a percorrer para alcançar seus objetivos. Com o investimento contínuo em expansão e modernização, a JBS pode se tornar uma das principais empresas de alimentos do mundo.
A valorização da JBS não está apenas limitada ao seu potencial de crescimento, mas também à sua capacidade de inovar e se adaptar às mudanças no mercado. A empresa tem demonstrado uma abordagem inovadora para a produção de alimentos, desde a implementação de tecnologias de ponta até a criação de novos produtos.
A expansão da JBS nos EUA é um exemplo disso. Com a construção de uma nova fábrica de salsichas e a expansão das instalações de suínos, a empresa está demonstrando sua capacidade de se adaptar às mudanças no mercado e atender às necessidades dos consumidores americanos.
Em resumo, a JBS é uma empresa brasileira de alimentos que tem sido subestimada pelo mercado. Com uma perspectiva de crescimento sólido e disciplina na alocação de capital, a empresa merece um valor de mercado mais alto. No entanto, para alcançar esse objetivo, a companhia precisa melhorar sua comunicação com os investidores americanos e demonstrar sua capacidade de liderança no setor.
As notícias sobre a JBS têm sido frequentes nos últimos anos, mas é importante lembrar que a empresa tem um longo caminho a percorrer para alcançar seus objetivos. Com o investimento contínuo